terça-feira, 17 de agosto de 2010

É TEMPO DE SER FELIZ!!!!!!!!


TEMPO DE SER FELIZ

Tempo de ser feliz....

Não existe somente uma idade
para se ser feliz,
alcançar a tão sonhada felicidade
da vida ser apenas um aprendiz

Se encantar com tudo na vida
viver apaixonadamente
viver uma época num instante
e saber que é preciso sonhar

Criar uma áurea dourada
ser uma pessoa predestinada
a todos fazer feliz
não apenas ser, mas existir

Renovar a cada momento
nossas almas reernegizar
aceitar todos os desafios
e toda a luta enfrentar

Viver todos os amores
experimentar todos os sabores
sem culpas ou temores
arrependimentos ou dissabores

Dourar cada momento
de felicidade e encantamento
por amar e ser amado
e saber que sempre

É TEMPO DE SER FELIZ

segunda-feira, 9 de agosto de 2010




TRANSFORMANDO SUA VIDA NUMA FESTA

CONTATOS:(98)84333612___ROMULO FERNANDES
(98)84333606___RODRIGO FERNANDES
(98)81188750___EDILSON COELHO

sexta-feira, 4 de junho de 2010

e os demÔniOS ,,,onde fikam?????????



DEMONOLOGIA



Os demónios são anjos caídos, que foram banidos da presença de Deus e desde então vivem em exílio, afastados do reino celestial de deus, ( o chamado «céu»), habitando tanto neste mundo mundo terreno, assim como no «mundo dos mortos», (o «Sheol» Hebraico, ou o «Hades» Helénico, a que a teologia Crista encara erroneamente como o «Inferno»), ou seja: o local para onde as almas dos humanos vão depois da morte, para encontrarem o seu repouso eterno.

A confusão entre o «Sheol» e o «inferno» é um erro típico da teologia crista: o cristianismo vê o inferno como um lugar de eterna condenação dos maus, ao passo que na verdade o «sheol», ( a noção hebraica de onde nasceu a lenda mitológica do “Inferno” segundo o catolicismo), é o «reino dos mortos», o local para onde vão as almas daqueles que faleceram, para ali repousarem na sua vida pós-morte.

Trata-se por isso do mundo onde habitam as almas de todos os mortos, e não de um local de condenação, ou pelo menos não inteiramente: nesse local quem é condenável será purificado, e quem não o é viverá pacificamente e em liberdade. Por isso, esta noção corresponde antes a um arquétipo do «mundo dos espíritos», onde todas as almas são purificadas. Segundo o evangelho sobre José, ( um texto apócrifo do Sec V d.C.), o «inferno» é tido com um lugar por onde as almas tem de passar, ( através dos 7 véus das trevas – cap. XXII, XXIII - ), para se purificarem.

Trata-se antes e por isso, de um processo espiritual que sucede após a morte, trata-se da transposição de uma passagem, ( cap. XXII), comum a todo o ser humano após a sua morte: todos passam por essa transição, independentemente de serem pecadores ou não.

A mesma noção também encontramos noutro texto apócrifo, os Actos de Pilatos, onde verificamos que no “inferno” se encontram em repouso eterno as almas de figuras como Abraão, Isaías, João Batista, etc,(II, cap 18,1), todas ela ali habitando em espírito e aguardando a sua libertação por via da completa purificação pelo espírito de Deus, que neste caso, ( neste texto), lhes aparece através de Jesus.

Ou seja: o inferno é visto tanto em certas tradições gnósticas, como nas mais ancestrais teologia hebraicas, como o «mundo espiritual», e não como o «inferno» que os padres Católico -Romanos “venderam” ao povo durante a Idade Media, apenas para o amedrontar e assim manter sob sua alçada, guiado pelo grilhões do medo. Esta noção que a igreja católico – romana criou de um Inferno punitivo, assim como a criação imaginaria de um «purgatório», ( cuja a existência, no Sec XX , já foi desmentida pela própria Igreja através do papa João Paulo II), serviram apenas para vender «bulas papais» e «perdoes celestiais» ás classes mais altas da sociedade, enriquecendo assim os cofres do Vaticano de tal forma, que assim se edificou uma das mais invejáveis fortunas do mundo que ainda hoje existe. A troco da salvação de uma alma, (para que ela não acabasse no inferno, ou para que ela saísse rapidamente do purgatório e fosse para o céu), a igreja católica vendia perdões papais que «limpavam» todos os pecados de uma alma. Claro, fazia-o em troca de elevadas quantias de dinheiro, ou grandes doações de património. Assim se construiu a fortuna do Vaticano, sob a ideia da existência de um «inferno» punitivo que tanto assustou as pessoas e tanto dinheiro gerou aos cofres da igreja. Esta noção de «inferno», foi a maior fonte de receitas financeiras da igreja, motivo pelo qual o Vaticano acumulou fortunas ao longo de séculos e séculos, tornando-se assim no mais rico estado do mundo. No entanto, por muito lucrativa que essa noção de «inferno» seja para o catolicismo, a verdade é que não existe, é apenas uma invenção criada a partir do conceito hebraico de «shoel», que significa: tumulo, cova, sepultura, ou seja: apenas «mundo dos espíritos».

Segundo as noções místicas hebraicas mais ancestrais, o «sheol», é o lugar para onde as almas humanas, após a morte do corpo, ingressam; ou seja, não existe uma noção de «inferno» punitivo neste conceito, mas antes a mera noção do «mundos dos mortos», ou o «mundo dos espíritos», onde ai vivem em espírito todos aqueles que faleceram. A esse reino dos espíritos, os hebraicos chamavam de «Sheol», e na verdade não se trata de nenhum «inferno».

Outra confusão que a teologia Crista gerou, foi o erro de identidade entre Lúcifer e Satã, uma vez que não se tratam da mesma entidade.

Na verdade, Lúcifer era um querubim gerado pela própria mão de Deus no primeiro dia da criação, e era por isso cheio da Luz de Deus, ( seu Pai). Daí advêm o seu nome: Lúcifer, que significa «portador da Luz»[ ou da «luz» de Deus, o seu pai]

Conforme descrito no Livro de Ezequiel, Lúcifer desejou ser igual ao seu próprio pai, e por isso acabou banido da presença de Deus e exilado do Reino de Deus. Por essa rebelião, o filho celestial e primogénito de Deus, ( Lucifer), pagou com a sua queda para este mundo.

Sobre esse momento, assim está escrito no Livro do Apocalipse:

E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra;

Apocalipse 12:3

Lúcifer e o seu exercito, ( cerca de 1/3 dos anjos do céu), perderam a guerra contra as forças de Deus, sendo que Lucifer , ( e os seus anjos caídos), passou desde então a habitar no nosso mundo físico, do qual é «príncipe».

O Diabo, (Lúcifer), na mitologia Grega era visto como o rei de Hades , o deus do mundo dos mortos. Para entrar na morada de Hades, era preciso passar por um mítico cão demoníaco de três cabeças, chamado Cérbero.

De acordo com a tradição islâmica, Lúcifer revoltou-se contra Deus, não por desejar propriamente ascender ao lugar do Criador, mas antes por orgulho, ou seja, por se ter recusado a ajoelhar diante de Adão.

Assim está escrito:

«E quando dissemos aos anjos: “Prostrai-vos diante de Adão”, eles prostraram-se, excepto Lúcifer, [ Iblis] ,

que se recusou e, cheio de orgulho, se juntou aos ímpios»

Alcorão II.34

«Deus perguntou:”que te impede que te prostres quando te mando?”

Respondeu:«Eu sou melhor do que ele. Criaste-me do fogo e a ele criaste do barro».

Deus disse:« Desce do paraíso, pois não é próprio que te enchas de orgulho nele.

Sai! Tu estas entre os desprezados»

Alcorão VII 11.18

De acordo com esta versão, Lucifer, ( um ser perfeito, cheio da Luz de Deus e portador da sabedoria, ao qual nenhum outro ser se podia comparar ou igualar), recusa-se a ajoelhar perante uma criação que considera inferior a si mesmo. È por esse motivo, que acaba sendo expulso do céu e exilado no mundo dos mortos.

Ao contrário, Satã não foi expulso, ( como Lúcifer), mas antes desertou dos céus.

Satã era um anjo das mais altas esferas celestiais, ( um dos anjos «vigilantes», a quem estava incumbida a missão de observar e guiar a raça humana neste mundo, tal qual anjos guardiães ), que juntamente com outros anjos, (nomeadamente Azazel, um dos príncipes do Céu e também ele um «vigilante»), optou de livre vontade por abandonar o céu e instalar-se na terra, motivados que foram pela sua paixão pelas mulheres, ou como dizem as escrituras no Livro de Génesis:

«as filhas dos homens».

Sobre este episodio, no qual um grupo de anjos abandona o céu para se instalar na terra em busca da ardência do sexo com as mulheres, assim esta escrito no I Livro de Enoch:

Naquele tempo, enquanto os filhos dos homens se multiplicavam, nasciam-lhes belas filhas.

Os vigilantes – anjos filhos dos céus – ficaram atraídos por ela e desejaram-nas.

Disseram uns aos outros: «Vamos procurar as filhas dos homens, e gerar filhos para nos próprios».

I Livro Enoch

Assim, o I Livro de Enoch descreve como 200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera celeste e habitaram neste mundo. E assim continua o apócrifo Enochiano:

Eles, tal como os seus chefes, tomaram as mulheres para si. Escolhiam quem queriam.

Penetram-nas e desonrararm-nas. Ensinaram-lhes bruxaria, formulas magicas e como cortar raízes e ervas

para usarem nos seus conjuros (….)

começaram [ os anjos caídos] a revelar segredos mágicos ás suas mulheres

I Livro Enoch

Não só a bruxaria é oferecida ás mulheres em troca do acto sexual com os anjos, ( e assim se inicia a arte da bruxaria tal como ela é conhecida), como estes anjos se tornam anjos caídos ou: demónios.

Sabemos por isso, tanto através das escrituras como dos textos apócrifos, que entre a batalha liderada por Lúcifer na sua rebelião contra Deus, assim como o posterior abandono voluntário de Satã e os seus seguidores para se casarem com as mulheres, ao todo foram alguns milhares de anjos que abandonaram o céu, dando origem aos demónios que hoje em dia conhecemos, e que são tão somente: anjos caídos.

Aos anjos caídos ou demónios, estão normalmente associados os fenómenos de possessão voluntária e involuntária.

A possessão involuntária sucede quando alguém é , contra a sua vontade, invadido pelo espírito de um demónio.

Esses casos podem assumir graus mais ou menos agudos de possessão, ou seja: tanto uma pessoa pode encontrar-se sob uma influência demoníaca quase imperceptível, ( o demónio apenas influi etereamente em certos pensamentos, sentimentos e por consequência opções e actos da pessoa influenciada), como uma pessoa pode chegar a ponto do espírito demoníaco querer ocupar, dominar e controlar completamente o corpo do possuído. Nesses casos mais agudos , ( e graves), de possessão, a pessoa perde totalmente o controlo sob si mesma: a sua alma fica aprisionada num pequeno canto da sua própria consciência apenas submergindo pontualmente e a muito custo; a pessoa não consegue ter controlo sob o seu próprio corpo e mente, invadidos que estão de forma total pelo espírito; o próprio espírito demoníaco manifesta-se de uma forma totalmente incorporada no corpo possuído, como se aquele corpo pertencesse apenas ao demónio.

No outro extremo dos casos de possessão, temos as possessões voluntárias.

Dizia Jesus que o corpo é o templo do espírito, e que Nele mesmo, ( no corpo de Jesus), habitava o espírito do filho de Deus, ( o Cristo).

Ora, ao assim revelarem os evangelhos, está-se atestando que o corpo humano pode ser habitação não só do próprio espírito humano a que se destina, como também residência de um espírito celeste.

Os casos de possessão voluntária ocorrem neste tipo de caso, ou seja:

quando a pessoa se entrega voluntariamente a um espírito, e se oferece para ser um casa em que esse mesmo espírito pode passar a residir, permanente ou pontualmente. Nos casos demonológicos, o espírito do anjo caído passa a habitar uma certa pessoa por 2 motivos:

1- por ter escolhido essa pessoa para tal finalidade;

2- por se ter realizado um pacto voluntário entre a pessoa que se vai deixar invadir pelo anjo caído e o próprio anjo caído.

As pessoa destinadas e serem habitação, moradia ou residência de um espírito desse tipo, apenas vêem a sua vida a salvo uma vez aceitando a vontade do espírito; caso contrário, o espírito atormentará essa pessoa ate que ela aceite a aliança. A aliança, ( ou pacto), no caso das bruxas, é estabelecida através da carnalidade, tal como sucedeu na primeira vez da historia da humanidade, conforme descrito no I Livro de Enoch. Em troca, o espírito demoníaco concede o seu favor á pessoa em quem passou a residir. Esta tradição de possessões volnutarias é especialmente praticada nas religiões Africanas de Vodu, Kimbanda , assim como nas tradições Europeias de Bruxaria.

As mais 5 importantes obras sobre demónios, as suas hierarquias, etologia e ontologia, (a denominada «demonologia»), são:

I

o Malleus Maleficarum

II

a Demonolatria

III

o Compendium Maleficarum

IV

a Ars Goetia

V

o Pseudomonarchia Daemonum

Os Grimórios que se debruçam sobre a esfera demoníaca, são instrumentos preciosos na realização de Magia Negra.

Eis que se revela um breve dicionário de demónios, ou de demonologia:

sata_satanas






vida a dois


A vida a dois

A vida a dois é difícil. Quando as pessoas são bem jovens, ela pode destruir a ilusão de namoro eterno, com o desgaste do dia-a-dia. E quando as pessoas resolvem passar a viver a dois depois de uma certa idade, alguns hábitos se instalaram nelas e tudo o que é novo vem perturbar isso. Daí tantos choques. Daí casamentos que não dão certo quando o namoro caminhava maravilhosamente bem.

Quando a gente sonha, nunca sonha problemas. Provavelmente é por isso mesmo que são chamados de sonhos. Quando se trata de amor, sonha-se com namoros, momentos a dois, uma harmonia perfeita. Mas chega a vida a dois... e dona realidade entra em cena.

Ai!... dona realidade! A gente começa a ver o outro exatamente como é quando se levanta, quando se deita, quando está de mau-humor, cansado. A ilusão do perfeito vai se desfazendo aos poucos. De tanto ver o outro, não há mais espaço para a saudade. Tudo vira tão comum!...

Quando atingimos um objetivo, deixamos de lutar por ele. Não passa pela nossa cabeça que é preciso, a cada dia, conservar essa conquista. Um namorado que vira esposo esquece-se do quanto é bom namorar, esquece-se que a Cinderela está ainda bem viva no interior daquela que seu coração escolheu. Uma namorada que vira esposa esquece-se muitas vezes que precisa estar bela para o seu querido.

Cada qual consagra mais do seu tempo a outras coisas porque pensa que o que foi adquirido é definitivo. Mas não é. O amor, por mais forte que seja, se desgasta também. Viver a dois é viver a dois e não somente dormir a dois. Se cada um vai procurar satisfações em outros lados, a relação se termina.

É preciso guardar-se um pouco para o outro. É preciso conservar um pouco de mistério, não ser tão comum. É preciso continuar namorando, mesmo se os meses e anos passam. É preciso não estar distante demais para que o outro perceba que pode escolher outros caminhos, nem junto demais para que o outro não se sufoque.

É preciso muita maturidade para se viver essas situações. É preciso guardar-se de envolver as famílias nos problemas do casal.

Se você se encontra numa situação assim e precisa conversar com alguém, tenha sabedoria para escolher essa pessoa. Pais e mães, com todo o amor e respeito que devemos a eles, estão emocionalmente envolvidos demais para que possam ajudar e dificilmente não vão tomar partido, o que ao invés de ajudar, só atrapalha.

O próprio nome diz: vida a dois. Problemas a dois. Soluções a dois. Porque a felicidade ou infelicidade é a dois também.

E Deus, que é Pai dos dois, saberá dar orientação. É preciso, nesse caso, olhar para Ele, que sabe perfeitamente onde colar os pedaços e dar unidade onde nossos olhos humanos só vêm duas metades separadas e sangrando.

PODE ME CHAMAR DE GAY....e a vocÊ???




PODE ME CHAMAR DE GAY

Pode me chamar de gay, não está me ofendendo. Pode me chamar de gay, é um elogio. Pode me chamar de gay, apesar de ser heterossexual, não me importo de ser confundido. Ser gay me favorece, me amplia, me liberta dos condicionamentos. Não é um julgamento, é uma referência. Pode me chamar de gay, não me sinto desaforado, não me sinto incomodado, não me sinto diminuído, não me sinto constrangido. Pode me chamar de gay, está dizendo que sou inteligente. Está dizendo que converso com ênfase

Está dizendo que sou sensível. Pode me chamar de gay. Está dizendo que me preocupo com os detalhes. Está dizendo que dou água para as samambaias.

Está dizendo que me preocupo com a vaidade. Está dizendo que me preocupo com a verdade. Pode me chamar de gay. Está dizendo que guardo segredo. Está dizendo que me importo com as palavras que não foram ditas. Está dizendo que tenho senso de humor. Está dizendo que sou carente pelo futuro. Está dizendo que sei escolher as roupas. Pode me chamar de gay. Está dizendo que cuido do corpo, afino as cordas dos traços. Está dizendo que falo sobre sexo sem vergonha. Está dizendo que danço levantando os braços. Pode me chamar de gay. Está dizendo que choro sem o consolo dos lenços. Está dizendo que meus pesadelos passaram na infância. Está dizendo que dobro toalha de mesa como se fosse um pijama de seda. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou aberto e me livrei dos preconceitos. Está dizendo que posso andar de mãos dadas com os anéis. Está dizendo que assisto a um filme para me organizar no escuro. Pode me chamar de gay. Está dizendo que reinventei minha sexualidade, reinventei meus princípios, reinventei meu rosto de noite. Pode me chamar de gay. Está dizendo que não morri no ventre, na cor da íris, no castanho dos cílios. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou o melhor amigo da mulher, que aceno ao máximo no aeroporto, que chamo o táxi com grito. Pode me chamar de gay. Está dizendo que me importo com o sofrimento do outro, com a rejeição, com o medo do isolamento. Está dizendo que não tolero a omissão, a inveja, o rancor. Pode me chamar de gay. Está dizendo que vou esperar sua primeira garfada antes de comer. Está dizendo que não palito os dentes. Está dizendo que desabafo os sentimentos diante de um copo de vinho. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou generoso com as perdas, que não economizo elogios, que coleciono sapatos. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou educado, que sou espontâneo, que estou vivo para não me reprimir na hora de escrever. Pode me chamar de gay. Que seja bem alto. A fragilidade do vidro nasce da força e do ímpeto do fogo.



quarta-feira, 2 de junho de 2010

Declaração (Clique aqui)

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Dia de S. Valentim - Página principal

Como explicar o AMOR

Contam que, uma vez, reuniram-se os sentimentos e as qualidades dos homens, num lugar da Terra.

Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, propôs-lhe:

- Vamos brincar às escondidas?

A INTRIGA levantou a sobrancelha, intrigada, e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: «- Escondidas? Como é isso?»

- É um jogo - explicou a LOUCURA - em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem e, quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou, seguido pela EUFORIA.

A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar: a VERDADE preferiu não se esconder; para quê, se no final todos a encontravam?

A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo, o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não se arriscar.

- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que, como sempre, caiu atrás da primeira pedra do caminho.

A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir até à copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não se conseguia esconder, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPTIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou por se esconder num raio de sol.

O EGOÍSMO, pelo contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.

A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO no centro dos vulcões.

O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.

Quando a LOUCURA estava lá em 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados; até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.

- Um milhão - contou a LOUCURA. E começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus, no céu, sobre Zoologia.

Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.

Por mero acaso, encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.

Ao EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo: ele saiu sozinho, disparado, do seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.

De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede e, ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA.

À DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois encontrou-a sentada sobre uma cerca, sem decidir de que lado se esconder.

E assim foi encontrando a todos.

O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA numa cova escura; a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o ESQUECIMENTO, de quem já se tinham esquecido que estava a brincar às escondidas.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas.

Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, se escutou um doloroso grito: os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.

A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar: chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser a guia do AMOR para sempre.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou às escondidas na Terra, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.


TEMPO DE SER FLIZ







ERA UMA VEZ UM JOVEM QUE NASCEU COM UMA DOENÇA QUE NÃO TINHA CURA. TINHA 17 ANOS E PODIA MORRER A QUALQUER MOMENTO.

SEMPRE VIVEU NA CASA DE SEUS PAIS, SOB O CUIDADO CONSTANTE DA SUA MÃE.

UM DIA DECIDIU SAIR SOZINHO E, COM A PERMISSÃO DA MÃE, CAMINHOU PELA SUA QUADRA, OBSERVANDO AS MONTRAS E AS PESSOAS.

AO PASSAR POR UMA LOJA DE DISCOS, NOTOU A PRESENÇA DE UMA GAROTA, MAIS OU MENOS DA SUA IDADE, QUE PARECIA SER FEITA DE TERNURA E BELEZA. FOI AMOR À PRIMEIRA VISTA!

ABRIU A PORTA E ENTROU, SEM OLHAR PARA MAIS NADA QUE A SUA AMADA. APROXIMANDO-SE TIMIDAMENTE, CHEGOU AO BALCÃO ONDE ELA ESTAVA. QUANDO O VIU, ELA FEU-LHE UM SORRISO E PERGUNTOU SE PODIA AJUDÁ-LO EM ALGUMA COISA.

ERA O SORRISO MAIS LINDO QUE ELE JÁ HAVIA VISTO E A EMOÇÃO FOI TÃO GRANDE QUE ELE COROU E MAL CONSEGUIU DIZER QUE QUERIA COMPRAR UM CD. PEGOU NO PRIMEIRO QUE ENCONTROU, SEM NEM OLHAR DE QUEM ERA, E DISSE:

- ESTE AQUI.

- QUER QUE EMBRULHE PARA PRESENTE ? - PERGUNTOU A GAROTA, SORRINDO AINDA MAIS... E ELE SÓ MEXEU A CABEÇA PARA DIZER QUE SIM.

ELA SAIU DO BALCÃO E VOLTOU, POUCO TEMPO DEPOIS, COM O CD MUITO BEM EMBALADO. ELE PEGOU NO PACOTE E SAIU, LOUCO DE VONTADE DE FICAR, ADMIRANDO AQUELA FIGURA DIVINA.

DAQUELE DIA EM DIANTE, TODAS AS TARDES VOLTAVA À LOJA DE DISCOS E COMPRAVA UM CD QUALQUER. TODAS AS VEZES A GAROTA DEIXAVA O BALCÃO E VOLTAVA COM UM EMBRULHO MAIS BONITO, QUE ELE GUARDAVA NO COLETE, SEM SEQUER ABRIR.

ELE ESTAVA APAIXONADO MAS TINHA MEDO DA REACÇÃO DELA, MESMO RECEBENDO-O SEMPRE COM UM SORRISO DOCE. NÃO TINHA CORAGEM DE CONVIDÁ-LA PARA SAIR E CONVERSAR.

COMENTOU ISSO COM A MÃE E ELA INCENTIVOU-O A CHAMÁ-LA PARA SAIR.

UM DIA, ELE ENCHEU-SE DE CORAGEM E FOI PARA A LOJA. COMO TODOS OS DIAS COMPROU UM CD E, MAIS UMA VEZ, ELA FOI EMBRULHÁ-LO. QUANDO ELA NÃO ESTAVA A OLHAR, ESCONDEU UM PAPEL COM O SEU NOME E TELEMÓVEL NO BALCÃO E SAIU DA LOJA RAPIDAMENTE.

NO DIA SEGUINTE O TELEMÓVEL TOCOU E A MÃE DO JOVEM ATENDEU.

ERA A GAROTA A PERGUNTAR POR ELE. A MÃE, DESCONSOLADA, NEM PERGUNTOU QUEM ERA, COMEÇOU A CHORAR E DISSE :

- ENTÃO VOCÊ NÃO SABE ? ELE FALECEU ESTA MANHÃ.

MAIS TARDE, A MÃE ENTROU NO QUARTO DO FILHO PARA GUARDAR AS SUAS ROUPAS E FICOU SURPRESA COM A QUANTIDADE DE CD'S, TODOS EMBRULHADOS.

FICOU CURIOSA E DECIDIU ABRIR UM DELES. AO FAZÊ-LO, VIU CAIR UM PEQUENO PEDAÇO DE PAPEL, ONDE ESTAVA ESCRITO:

«- VOCÊ É MUITO SIMPÁTICO. NÃO QUER ME CONVIDAR PARA SAIR? EU ADORARIA.»

A MÃE, EMOCIONADA, ABRIU OUTRO CD E DELE TAMBÉM CAIU UM PAPEL QUE DIZIA O MESMO. E ASSIM TODOS QUANTOS ELA ABRIU TRAZIAM A MENSAGEM DE CARINHO E ESPERANÇA DE CONHECER AQUELE RAPAZ.

ASSIM É A VIDA: NÃO ESPERE DEMAIS PARA DIZER A ALGUÉM AQUILO QUE VOCÊ SENTE. DIGA-O JÁ. AMANHÃ PODE SER MUITO TARDE.

ESTA MENSAGEM É PARA DIZER QUE VOCÊ É MUITO ESPECIAL. NÃO DEIXE PRA AMANHÃ. QUEM SABE NÃO DÁ MAIS TEMPO?

AMIGO,,,,BUSCO UM PERFEITO!!!!!!!!!!

AMIGO...OU... AMANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!


Busco um amigo...

que me diga sempre a verdade,

que não camufle os meus defeitos,

que não despreze as minhas lágrimas!

Um amigo...

cuja presença traga alegria,

cujo silêncio transmita paz,

cuja escuta inspire confiança,

cuja lembrança infunda coragem.

Um amigo...

ao qual eu possa dizer:

desculpa! Uma, duas, três vezes...

Um amigo...

que não seja nem mestre,

nem discípulo,

mas um companheiro

com o qual eu possa caminhar rumo ao infinito...

em qualquer momento.

Um amigo...

que conserve a sua intimidade sem esconder o seu pranto.

Um amigo...

que ao amanhecer não me diga "bom dia",

mas me abra o seu coração com um amável sorriso!

Um amigo...

que creia na amizade

e a viva como uma audaz conquista de liberdade.

Um amigo...

cuja amizade seja óleo doce, suave e perfumado,

extraído do fruto amargo de uma árvore espinhosa.

Um amigo...

que não se preocupe em dar ou receber,

mas que seja capaz de compartilhar.

Um amigo...

simples, sincero, natural...

capaz de chorar, mas sobretudo de sorrir.

Um amigo...

que seja um reflexo da bondade de Deus.

DIA DOS NAMORADOS



Prova de amor


Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: "- Professora, o que é o amor?", a professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora pediu:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor! Não é linda?!

A segunda criança falou:


- Eu trouxe esta borboleta; veja o colorido das suas asas; vou colocá-la na minha colecção.


A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele tinha caído
do ninho junto com outro irmão. Não é tão engraçado?

E assim as crianças foram-se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora dirigiu-se a ela e perguntou-lhe:
- Minha querida, por que é que não trouxeste nada?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir à árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu à criança e deu-lhe nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração"
.
Alinhar ao centro

decoraçoes diferentes vem com agente...

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Baixada no cenário


clau

Da IV Semana Maranhense de Dança

A comissão artística do Teatro Arthur Azevedo, promoveu de 17 a 23 de Agosto de 2009 a IV Semana Maranhense de Dança, um evento de convergência e intercâmbio entre os bailarinos Maranhenses e com convidados de todo o Brasil. Neste ano o evento contou com a participação de poucos convidados de fora do estado, pois o recurso captado não foi o suficiente para fazer um evento no mesmo porte dos anos anteriores.

A Baixada se fez presente como nos anos anteriores onde as Companhias Impacto (Arari) e Expressão Livre (Palmeirândia) mostraram todo seu potencial nos palcos de São Luis, nesta edição a Cia. Impacto pôde experimentar mais uma vez a oportunidade de participar de palestras sobre a dança maranhense e diversas oficinas dos mais variados estilos de dança (Dança Contemporânea, Ballet Clássico, Dança Afro, Street Dance e Dança Popular), juntamente com membros da Cia. Perizes de São Bento que não perderam a oportunidade de obter conhecimento.

Intercâmbios como a Semana de Dança, são meios para reciclar o conhecimento obtido, ampliando o repertório de oficinas promovidas pela Cia. no município de Arari e no conjunto de municípios da Baixada Maranhense. A participação da Cia. contou com o apoio da Secretária de Educação do município, que sempre está presente nas ações desenvolvidas ao longo de um ano e meio.

Na quarta feira à noite, o espetáculo de Dança-Teatro “Varais” recheou a programação do Teatro Alcione Nazaré, mostrando a classe artística de São Luis todo o potencial que os jovens da Baixada tem ao realizar um trabalho tão orgânico e sério, que não exclui corpos diferentes e nem busca a perfeição neles, sem estruturas necessárias nem o “luxo” de uma sala de dança com piso emborrachado, espelhos e barras, mas que sabe utilizar a arte como meio de transformação social de um território tão carente de políticas públicas para a juventude e para a cultura.


APRESENTAÇÕES NA 4º SEMANA MARANHENSE DE DANÇA

IMPACTO CIA DE ARTE

IMPACTO CIA DE ARTES

A JUVENTUDE MODIFICANDO O CENÁRIO MARANHENSE

ACESSIBILIZANDO ESPAÇOS PARA A ARTE CONTEMPORÂNEA

O ESPETÁCULO VARAIS TRATA DO COTIDIANO DO SER, SUAS PAIXÕES, SONHOS E REFLEXÕES

O MUNDO MESQUINHO E CONTURBADO EM QUE VIVEMOS DENTRO DE CADA MOVIMENTAÇÃO DOS BAILARINOS EM CENA


OS VÁRIOS TIPOS DE AMOR, OS ENCONTROS E DESENCONTROS
O AMOR CARNAL, O AMOR SEDUÇÃO, DE PELE E CHEIRO, DE COR, VERMELHO E FOGO, SELVAGEM E TÃO INOCENTE AMOR.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

cazuza




No momento em que você entra nesta cilada,
Sua vida se transforma,
Anos e anos você vive.
Muitas vezes não percebe
E a corrente simplesmente se estende.
É longa, muita longa,
por que não dizer infinita?
Mas um dia você acorda
E a realidade já tomou conta da sua vida.
O que lhe resta?
As dores, as lágrimas, as anemias,
As chagas, as profundezas de um abismo,
Um poço sem fim.
Você que um dia entrou nesta corrente sem perceber,
Por um minuto de prazer,
De bobeira, descuido ou simplesmente por amar e confiar,
Cuidado, ela não avisará.
Quando descobrir
Quem lhe passou um elo dessa corrente maldita
Talvez entre vós, não mais esteja.
E você olhará à sua volta,
Apenas um “machado” para quebrar sua corrente.
Mas será em vão,
Ela só tem emendas para entrar,
Jamais para sair.
Quando chamar por alguém pedindo socorro,
Seus “amigos”, “velhos amigos”
Seus/suas amantes,
Não lhe ouvirão.
Você dirá: abra as algemas.
Mas são algemas sem chaves.
Meus velhos,
Meus jovens,
Antes de saber quem sois,
Escutem um alerta.
Humanos, antes de qualquer coisa,
Cuidado, não façam parte dessa corrente,
Seja como um sentinela
Não seja um elo da maldita corrente chamada AIDS.

Autora : Ivone Alves Teixeira de Souza / Telêmaco Borba - PR


Agenor de Miranda Araújo Neto ( Cazuza ) nasceu 04.04.58 no Rio de Janeiro.
Faleceu no dia 07.07.90 vítima de Aids.

Musica : Faz Parte do meu Show
Interprete : Cazuza


Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.

Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.

Autor : António Gedeão

Musica : The End
Interprete : Earl Grant


temos cores diferentes
mas somos iguais
somos inteligentes
poderemos ser mais

dá-me um sorriso
eu dou-te a mão
tudo o que for preciso
para ser teu irmão

junta-te a nós
fortalece a união
levar longe a nossa voz
nesta linda canção

canção de igualdade
justiça e amor
por cada amizade
plantarei uma flor

vamos unir as mãos
esquecer nossa cor
viver como irmãos
é aliviar minha dor

não importa a tua raça
não importa a tua cor
para tudo ter graça
só precisamos de amor

povos da humanidade
esquecei vosso ódio
vivei em fraternidade
enriquecei vosso espólio

na história do mundo
houve sempre racismo
queremos amor profundo
e acabar com este cinismo

aperta minha mão
meu amigo serás
consola meu coração
juntos construímos a paz

Chãs de Tavares, 26-03-2007, Autor : João Oliveira

Musica : Sweet Memories
Interprete : Ray Charles

RACISMOOOOOOOOO




Racismo dos brancos
Contra os negros,
Dos negros contra os brancos
Contra gays e lésbicas,
Contra mendigos
Dos pobres contra os ricos
Dos ricos contra os pobres
Contra os favelados
Contra aqueles que são
Diferentes da maioria
Racismo de um país
Com o outro
Racismo entre os mais sábios
E os que não
Tiveram tantas oportunidades
Racismo ate mesmo
Entre os próprios ricos
E os próprios pobres
Racismo entre
Religiões ou cultos
Racismo entre escolas
Publicas, municipal...
Ou pagas
Porque existe?
Para que serve?
Para nada
Serve só para
Pessoas que acham
Que é melhor
Menosprezarem
Os que aceitam
Que não sabe de nada
Temos que mudar
Todo esse racismo
E muitos outros
Sou uma adolescente
Que estuda
Em uma escola particular
Mas nem por isso
To nem ai
Contra essas coisas
Só tenho mais oportunidades
Mas algumas não
Valem para nada
Sou uma adolescente
E pensam que não
Sei de nada disso
Que racismo
Mas sei
Sei que esse racismo não
Vale nada
Para nada
E tem que acabar
Antes que cada vez mais
Cresça sem extensão
Definida
E não tenha
Como pará-lo.

Autora : Natasha Iancen Corregio

Musica : What a Wonderful World
Interprete : Louis Armstrong



Meu Pai me perguntou: você é gay?
Eu Perguntei pra ele: Importa?
Ele disse : Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, eu sou gay.
Ele disse: fora da minha vida.
Creio que ele se Importava.

Meu Chefe me perguntou: você é gay?
Eu perguntei pra ele: Importa?
Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, sou gay.
Ele disse: está despedido!!!
Creio que ele se importava.

Meu Amigo me perguntou: você é gay?
Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, sou gay.
Ele disse: Não me considere mais seu amigo!
Creio que ele se importava.

Meu Companheiro me perguntou: você me ama?
Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, eu te amo.
Ele disse: deixa-me te abraçar.
Pela primeira vez na minha vida, algo importava.

Deus me perguntou: você se aceita?
Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Sim....
Eu disse pra ele: Como posso me aceitar, se sou gay?
Ele disse: Porque é assim que te fiz.
Desde então, somente isso me importa...

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